A carreira de Gilberto Gil começou no acordeão ainda nos anos 50, enquanto criança. Inspirado por Luiz Gonzaga, pelo som do rádio, pelas procissões à porta de casa. No interior do Nordeste, a sonoridade que explorava era a do sertão, até ao surgimento de João Gilberto, da sua viola, da bossa nova, e também Dorival Caymmi, com as suas canções ‘praieiras’ e o seu mundo ligado ao litoral, tão diferente do mundo do sertão. Influenciado, Gil deixa de lado o acordeão, empunha a viola, e em seguida a guitarra eléctrica, que abriga as harmonias particulares da sua obra até hoje. As suas canções desde cedo retratavam o seu país e a sua musicalidade tomou formas rítmicas e melódicas muito pessoais.
João Gilberto, um dos maiores intérpretes da música brasileira, fez uso da sua viola para desenvolver um novo género musical, com o ritmo oriundo do samba e, no ano de 1958, lança o seu primeiro single, comovendo brasileiros em todo o país com sua nova forma e tão familiar de fazer música.
A bossa nova fez brilhar a música do Brasil, no mesmo momento em que conquistávamos o primeiro título na Copa do Mundo.
O álbum “Gilbertos Samba” é uma reinterpretação de clássicos gravados por João Gilberto, de autores como Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Carlos Lyra e Caetano Veloso. Um pouco de tudo que João cantou, principalmente nos seus primeiros álbuns.
Este novo trabalho foi gravado em estúdio com tecnologia analógica no Rio de Janeiro e contou com produção musical de Moreno Veloso e Bem Gil.
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