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PAULO GONZO APRESENTA O "ESSENCIAL"

 

2020 é um ano repleto de aventuras e incertezas, mas nem isso fez com que Paulo Gonzo hesitasse em lançar mais um álbum com alguns dos seus grandes êxitos e 3 temas inéditos que os fãs não vão querer perder.

"ESSENCIAL" foi o nome escolhido pelo artista que incluiu "Quem Foi", um dos primeiros singles de apresentação, que vem traçado a piano e a cordas com as palavras iniciais que já passaram por todos nós: “Quem foi que deu aos meus dias um nó tão apertado?”. Mais adiante, há uma resolução que também aconchegámos, para estes tempos difíceis: “Eu quero dar mais de mim”. Damos de caras com "Está Tudo Bem", a frase que tanto procuramos. Órgão e guitarra em tensão, à maneira do artista, conduzem-nos aonde queríamos: “Parece um espanta-medos a falar e a dizer – está tudo bem, eu já cheguei”. E ainda o surpreendente "Diz que sim". É inevitável que, por agora, ouçamos estas 3 novidades de uma forma particular. Não é menos seguro que, quando os ventos e as marés voltarem a uma passada normal, estas cantigas ganhem outros contornos, sinais, lugares, sentidos. Como acontece sempre com o património artístico acumulado por Paulo Gonzo. Para revitalizar esta conclusão, basta percorrer, sem falhas nem saltos, os outros 16 capítulos do que nos é apresentado como essencial. 

Hoje, 34 anos depois de Paulo Gonzo ter tomado posse de So Do I, não a ouvimos da mesma maneira. Foi aí que percebemos que este homem não iria deixar de nos fazer companhia. É só seguir o caminho deste CD para provar isso mesmo, com Pedras da Calçada (da autoria de Jorge Palma), Acordar (de Pedro Abrunhosa), a versão partilhada com Olavo Bilac de Jardins Proibidos e essa metáfora inspirada que é Dei-te Quase Tudo.

Neste viagem pela carreira, Paulo Gonzo toca ainda no álbum de 2006 (Paulo Gonzo), de onde chegam "Sei-te de Cor" e "Falamos Depois". Uma nota para dissipar dúvidas: se não há aqui mergulhos nos discos Suspeito (1997) e Mau Feitio (2001), isso não fica a dever-se a qualquer quebra de qualidade ou a um renegar angelical dos títulos genéricos, mas apenas à falta de espaço para tudo o que ainda faltava convocar neste breve sumário da história de Gonzo.

O caminho das canções é claro, transparente. Pelo que se justificam apenas mais duas ou três anotações, até para não desmerecermos o que é essencial e entrarmos pelo redundante. No meio deste leque de pérolas, descobre-se "That’s Life", canção de 1963, que passou pelas mãos de Frank Sinatra, Aretha Franklin, James Brown ou Van Morrison. Por contraste, escute-se também a cristalina "Espelho (de Outra Água)".

Por fim, há um invulgar sentido de partilha: mais de um quarto destas canções contém o desafio de chamar amigos, cúmplices, parceiros. Olavo Bilac e mais duas portuguesas: Raquel Tavares e Lúcia Moniz. Uma espanhola extraordinária, India Martinez. Uma brasileira particular, Ana Carolina. E – não é pirraça – ficaram “à porta” Jorge Palma, Rui Reininho, Tim, os Black Mamba, Boss AC, Anselmo Ralph, Matias Damásio, Tito Paris, Fáfá de Belém, Diego El Cigala, Carlos Rivera, Mario Biondi e Bernardo Sassetti, também chamado a “dueto” noutra era. 

São, contas feitas por baixo, mais de 40 anos de uma cruzada que não prescinde de princípios e de meios, sem que se possa, ou queira, antever os fins. Pelo que não haverá margem de erro neste juízo: "tudo o que aqui está é essencial, mas há muito mais, não menos essencial, além do que aqui se junta".

Os novos singles já tocam na tua rádio de todos os dias e podes sempre aproveitar para abrir o apetite agora:

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