NOVO MIRADOURO NA QUINTA DO CONDE

O passado Domingo, dia 30 de Agosto de 2020, foi marcado pela inauguração de um novo miradouro na Quinta do Conde, o Miradouro do Cabeço do Melão.

Situado na Rua das Rosas e com o objectivo de acrescentar mais uma referência pública na freguesia, a obra, da autoria do arquitecto Paulo Campos, constitui uma peça tendente para valorizar a Quinta do Conde e um sublinhar da vista privilegiada sobre a Serra da Arrábida que dali se desfruta. “Optei por criar um elemento vertical de grandes dimensões, que marca o local como ponto de referência, e ao mesmo tempo serve de eixo para a definição dos pontos cardeais”, afirma Paulo Campos. Tendo como objectivo direccionar aqueles que visitam o miradouro na direcção certa, “foi criado um palanque que é a ponta da seta que indica o Sul, e permite uma observação mais elevada, sendo o braço da seta definido pelo elemento vertical em forma de triângulo, onde se situa a porta que serve de fronteira entre os espaços nascente e poente”.

Para Helena Cordeiro, Presidente da Assembleia de Freguesia da Quinta do Conde, este pode ser um “local de contemplação, sempre que algum cansaço ou desânimo nos tente fazer desistir temos um espaço para nos recordar os pontos cardeais, nos permitir descansar e ver que não estamos sós”.

João Narciso, Secretário da Assembleia Municipal de Sesimbra, congratulou com a iniciativa e salientou que a mesma se insere na estratégia de criação da identidade local. Ideia também reforçada por Francisco Jesus, Presidente da Câmara Municipal de Sesimbra, que considerou que a identidade da Quinta do Conde também é feita pelos elementos que são colocados à fruição dos quintacondenses.

Já Vítor Antunes, Presidente da Junta de Freguesia da Quinta do Conde, recordou que "este acto constitui também mais um passo, no sentido da retoma de algumas actividade e da recuperação da vida coletiva na nossa Freguesia".

Importante recordar que esta inauguração do Miradouro do Cabeço do Melão esteve integrada nas comemorações do meio século de existência da localidade, enquanto espaço urbano, dos 35 anos da criação da Freguesia e dos 25 anos da elevação à categoria de Vila.