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POETA FERNANDO FITAS

O Poeta FERNANDO FITAS e o seu mais recente livro "SUBVERSIVA LITURGIA DAS MÃOS" vão estar no próximo programa AO ENCONTRO DA POESIA de Pedro Nobre e quando forem 22h iremos a participação habitual a poetisa FÁTIMA HORTA. A não perder!


No passado dia 4 de Outubro o poeta Fernando Fitas apresentou o seu “Subversiva Liturgia das Mãos”, trabalho distinguido com o Prémio de Poesia Cidade de Ourense em 2017, no salão nobre JOÃO FAVINHA na Junta de Freguesia da Quinta do Conde!

 O POETA | FERNANDO FITAS 

Fernando Fitas, nasceu em Campo Maior, Alentejo, Portugal, em 1957. Jornalista, cidadão intranquilo e poeta maltês, por vocação e opção, trabalhou em diversos jornais de âmbito nacional, dirigiu e chefiou vários periódicos regionais na Margem Sul do Tejo e colaborou em inúmeros outros, um pouco por todo o país, assim como em publicações culturais, entre elas, nas revistas Alma Alentejana e Revista Literária Elipse (Galiza).

Distinguido com o Prémio Agostinho Neto (União de Sindicatos do Porto/CGPT), 1999; Prémio de Poesia Cidade de Moura, 1999/2000; Prémio Literário Raul de Carvalho (2002), Prémio de Poesia e Ficção de Almada (2004 e 2014)e Prémio de Poesia Cidade de Ourense 2017, figura igualmente em algumas antologias de poesia editadas em Portugal e na Antologia Poetas do Mundo (Chile).

 O LIVRO | "SUBVERSIVA LITURGIA DAS MÃOS" 

“Subversiva liturgia das mãos” ou o exercício subversivo da memória

“Subversiva Liturgia das mãos”, obra distinguida com o Prémio de Poesia Cidade de Ourense (Galiza) 2017, é o nono livro de poesia de Fernando Fitas, jornalista e poeta natural de Campo Maior, mas desde muito jovem ligado esta margem esquerda do Tejo.

Trata-se de um livro, que de acordo com o júri do certame galego, “é uma obra constituída de poemas caudalosos com imagens muito luminosas sobre as vivências e experiências quotidianas, estruturado em duas partes complementares, detentoras de uma riqueza de imagens muito sugestivas. Uma, sobre a construção da casa como símbolo de futuro, outra, sobre a salvaguarda da memória, sem a qual nada existe”

O volume ora dada à estampa pela Academia de Cultura e de Solidariedade Ramiro Freitas, agremiação almadense promotora da Universidade Popular Almada, constitui ainda uma forma do poeta assinalar a passagem dos seus 40 anos de actividade literária, efeméride, de resto, logo sublinhada pelo poeta bejense, Martinho Marques, no texto de introdução que escreveu para o efeito.

Com capa do seu conterrâneo António Jeromito e fotos de Paulo Patoleia, Joaquim Candeias e do autor, este novo título de Fernando Fitas constitui um exercício poético da memória, enquanto objecto de escrita, mas também enquanto lugar onde repousa a recordação de alguns acontecimentos a que assistiu ao longo da vida, entre os quais a revolução dos cravos e as transformações sociais ocorridas na sociedade portuguesa, convocando-nos assim para a imperiosa necessidade de se preservar a memória desse tempo – como de todos os tempos-; dos seus valores e ideais libertadores.

Segundo o prefaciador, “para além da constante presença da terra, são igualmente evidentes as preocupações com os seres que a habitam. Se se refere a heranças (não só as materiais), é também porque o inquieta a sorte dos deserdados”. Logo, refere ainda o prefaciador, “creio ser importante salientar neste livro (com que o poeta culmina quatro décadas da sua obra poética), a sensibilidade do autor que, com a subversiva liturgia das suas mãos, cada vez mais providas de experiência e recursos literários, nos conduz como um maestro pela música dos seus versos”.

A publicação da aludida obra, reuniu o apoio de diversas entidades, entre as quais, a Junta de Freguesia da Quinta do Conde, entidade com a qual o autor mantém há vários anos laços de natureza profissional.

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